sexta-feira, 23 de setembro de 2011



Ansiedade

Serei eu uma pessoa normal como todas as outras? Será que o que eu sinto as outras pessoas também sente? Ou sei lá, será que elas pensam da mesma forma que eu ao sentir essa angústia? É estranho, quando algo que quero muito esta preste a acontecer  ou quando é algo que eu nunca imaginava acontecer, vai acontecer, eu passo o dia angustiada esperando até a hora chegar, fico como se não houvesse o amanhã esperando, fazendo planos, tentando adivinhar o que irá acontecer como irei me comportar, ou então a quem vou encontrar como vai ser se vai ser divertido ou não suponho tantas coisas sem saber de verdade o que irá acontecer, e isso faz com que meu estômago sem embrulhe e fico o dia inteiro pensando sobre, e não consigo nem mais se quer colocar alguma coisa em minha boca. O tempo parece parado aumenta a minha agonia coração bate acelerado, que não chega a hora de por fim no que estou sentindo, parece sem fim à demora. E algo que parece que vai se eternizar em você, enquanto aquilo não acontecer. Essa vontade louca para o tempo passar rápido não acaba, parece mesmo que essa ansiedade não vai ter mais fim!




Joana Milanez 
número:16

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Crônica.

“Amor perdido”

 Quando há conheci, ela era, meiga, delicada, inteligente e astuida; quando necessário ela parecia uma leoa, feroz preparada para defender-se. Teve um momento em que eu a espionava em que ela viu um homem maltratando uma criança de rua, no mesmo instante ela foi à defesa daquela criança, e começou a discutir com o homem; Então o homem falou que a criança estava atrapalhando a passagem das pessoas na rua. No mesmo instante ela disse aos montes a ele. Eu só de longe assistindo ela defendendo aquela criança. Quando ela estava indo embora, esperando que o sinal abrisse, aquele homem estava a seguindo com uma arma nas mãos e atirou nela, e a matou; e eu não fiz nada, não percebi que o homem estava a seguindo, ela se foi antes que eu declarasse o meu amor por ela, amor este que ao mesmo tempo se foi quando tiraram à vida dela.



Aluno: Raviny Lopes
Número: 24 

Sonhos: muitos têm, poucos conseguem.


  Sonhos. Desde criança, sempre tive muitos. E hoje percebo que nossos sonhos são essenciais em nossas vidas. Já imaginou sua vida sem sonhos? Todos temos sonhos: uma vida confortável e luxuosa, sucesso na carreira profissional, na vida pessoal e social. São tantos os sonhos que as vezes nem conseguimos descrevê-los. Sonhar é fácil, difícil mesmo é realizar. Será?
    Todos os dias somos tomados por pensamentos negativos, desde nossos amigos, até mesmo nossa família nos rodeiam de incertezas e negatividade. Isso pode nos afastar cada vez mais de nossos sonhos. E é aí que podemos ter a resposta do segredo para o sucesso e para a realização dos nossos sonhos. "Filha, lava a mão porque o dinheiro é sujo" "Hoje estou sem um puto no bolso" .. Como querem ter cumplicidade com o dinheiro, se nem se quer se torna amigo do mesmo? Chama-o de puto, vê se pode? É claro, que tudo depende de como interpretamos, porém, isso pode contar para muitas pessoas. Acha que é fácil, ouvir todo o dia que você é imprestável, que não serve pra nada .. Muitas pessoas podem não acreditar, mas esses e outros pensamentos negativos que nos envolvem pode agredir nosso bem-estar, e nosso psicológico. 
    O segredo para a realização de nossos sonhos é simplesmente ignorar pensamentos negativos, e simplesmente ser otimista. É correr atrás de nossos sonhos, com precisão e garra, nunca desistir, por mais que haja obstáculos em nossos caminhos.


Crônica produzida por Marselle Veiga (n° 21)

Crônica


                                                 A Inveja


Diz a lenda que não existe inveja boa. Inveja é coisa ruim e pronto.
Então eu sou uma invejosa. Tá, sou pecadora. Humana.
Não desejo mal a ninguém. Nem desejo o que é dos outros. Mas há algumas coisas que me dão aquela coceirinha. Vejam bem, não estou falando de pessoas bonitas, ricas, inteligentes, bem resolvidas, que levam vidas perfeitas e felizes. Eu sei que por trás disso tudo há tragédias embutidas, do tipo uma alergia fatal a chocolate, um arrependimento por não ter largado tudo e fugido com o encanador do prédio, uma micose incurável no dedão, entre outros.
Eu falo de pequenas invejas. Vejam as coisas inocentes a que me refiro:
- eu tenho inveja de quem acorda cedo. Não por obrigação, mas por vontade. Pessoas que abrem os olhos naturalmente quando a luz da manhã penetra suas janelas, e se sentem dispostas e felizes para mais um dia vindouro.
Eu não! Eu tenho os piores pensamentos do mundo quando o despertador toca. Naquele momento, eu sou uma fábrica de fumaça preta. Minha cabeça produz nuvens escuras, e eu começo um exercício hercúleo para que meus olhos se abram. Eles são mais fortes que eu, parece que estão grudados.
Não adianta me questionarem sobre dormir cedo ou acostumar-se a sair da cama em horários que antecedam o meio dia. Eu não consigo ter sono antes da meia noite, e desde o primário que eu saio da cama arrancada por uma força-maior. Nunca me acostumei! Que inveja tenho daqueles que conseguem...
- eu tenho inveja das pessoas de cabelos compridos. Meu cabelo não cresce. Eu sou igual à Xuxa. Os fios são finos, chegam num determinado comprimento, e então caem. Nunca passaram do ombro.
Já participei de vários diálogos iguais a este:
- Por que você não deixa seu cabelo crescer?
- Eu estou deixando.
- Há quanto tempo?
- Dez anos.
- Ahn??
- Ele não cresce.
- É porque você corta muito.
- Eu corto as pontinhas duas vezes por ano, se muito, senão fico careca.
- Não pode ser.
- Mas é.
Eu vejo as mulheres na rua com aqueles cabelões e fico com inveja. Admito. Meu sonho é fazer um rabo de cavalo grandão.
Bom, pelo menos eu economizo shampoo e tintura de cabelo, já que eu retoquei minhas mechas ruivas há mais de 40 dias e ainda não há o menor sinal de raiz.
- eu tenho inveja de quem foi ao show do Queen, quando eles estiveram no Brasil na década de 80. Eu era uma pirralha, e nem ao show do Menudo eu consegui ir.
- eu tenho inveja das pessoas tranqüilas, que nunca esquentam a cabeça com nada, que não se estressam e que vivem a vida na boa. Acho que a indústria famacêutica ainda não desenvolveu um medicamento com dosagem suficiente para conter a minha ansiedade. No meu caso, acho que só terreiro de macumba, viu?
- eu invejo as pessoas com talento pra cozinhar. Eu não sei fazer nada. Sou um fracasso culinário. Tudo o que eu faço fica uma gosma estranha, sem forma definida ou sabor de isopor mofado. Eu queimo pães na torradeira. Eu ameaço botar fogo na cozinha por um reles omelete. Eu não sirvo nem para ser cozinheira de presídio.
- eu invejo pessoas fotogênicas. Eu sempre saio com cara de fugitiva de hospício em todas as fotos em que apareço. Eu sou a poluição visual em pessoa.
- por último, eu invejo as pessoas com capacidade de adquirir bronzeado quando ficam sob o sol. Nada me deixa mais deprê do que ouvir alguém me dizer "Basta eu ficar um dia na praia, que já fico preta!". Se eu ficar 3 meses na praia, tomando sol diariamente, o máximo que eu consigo é atingir a tonalidade pastel. Creme. Bege claro. E isso se eu passar todos os filtros recomendados, com fatores superiores a 35.
E antes que me digam: "É por isso que você não queima!", venho por meio desta ressaltar que, se eu tiver a mísera ousadia de reduzir o fator do filtro solar em algum momento, eu simplesmente vou virar um bacon na chapa. Eu ficarei roxa, daquelas que não conseguem dormir à noite ou tomar banho. Eu sou daquelas que precisam se lembrar de passar filtro até dentro das orelhas, porque senão vai fritar e vai arder por dias e dias.
Peço perdão ao Papai do Céu. Mas eu sou uma invejosa!


Vanessa Flôres Lima nº:28

Crônica

Esperando

  As coisas são mais ou menos assim...
  Esperamos o ano inteiro por 24 horas de aniversário.
Esperamos horas e horas em pé na fila daquele show do nosso cantor predileto, que faz um show de, no máximo, duas horas. Esperamos semanas, às vezes meses, pelo lançamento daquele filme que queremos muito ver, e que dura no máximo duas horas e meia; ou aquele CD que queremos muito ouvir e que tem só 80 minutos. Esperamos o dia inteiro para ver aquela pessoa que só pode ficar com a gente por uns 10 minutos. Esperamos horas na sala de espera do médico, mesmo tendo hora marcada e, quando chega a nossa consulta, demoramos apenas 5 minutos. Esperamos cinco meses estudando, por um mês de férias.
Esperamos, no mínimo, uns 4 anos estudando para festejarmos um dia de formatura. Esperamos por volta de uma hora o almoço ficar pronto, e comemos em 20 minutos. Esperamos, ansiosamente, por aquela viagem de uma semana, que já estamos planejando há um ano. Esperamos o dia todo pela ligação que dura 10 minutos, afinal a conta não pode ser muito cara, já que o salário já acabou.
Esperamos, esperamos, esperamos...

  Depois ainda tem gente que não acha que a vida é feita de pequenos momentos ou não entende por que eu detesto tanto esperar...





Karina Nunes, n° 17.

CRÔNICA QUEM SOU EU? crônica reflexiva DIEGO FLORES

Nosso relato começa no ano de 1825, quando Joseph um garoto de 1,20m, cabelos castanho-claros assim como seus olhos, tinha apenas 7 anos. Ele vivia com seus pais em um pequeno vilarejo, próximo à Londres. Esse não é o ano mais importante da vida de Joseph, mas é quando o mistério de sua vida começa. Em outubro daqulele ano,sua mãe, Sara, morreu devido a uma epidemia de tuberculose. Deixando seu marido, Nolan, para criar Joseph e sua irmã mais velha, Catherine. Apesar da diferença de sete anos de idade entre eles, via-se logo que eram irmãos, suas feições, cabelo e olhos, completamente identicos e de altura bem próxima. Após a morte da mãe Joseph se tornou uma verdadeira rocha, seus sentimentos encontravam-se frios e duros, seu olhar sem expressão e sua pele pálida. Joseph perdurou assim durante 12 anos no mesmo estado. Aos 19 anos resolveu sair de casa para como ele disse "encontrar seu verdadeiro eu" poucos entendiam o que ele quiz dizer nesse momento, mas sabiam que era o que precisava ser feito. Durante os primeiros meses, consequiu um emprego no jornal local. Nesse lugar aprendeu tudo o que precisava para colher todas as informações sobre os famosos e todos os outros que no jornal eram mencionados. Aquele jornal, para ele, era mais uma delegacia que jornal. Perceber quando alguém estava mentindo tornou-se fácil com o passar do tempo. Ler feições, ih, ele tirava de letra. Tornou-se um ótimo pisicólogo naquele lugar. E finalmente percebeu quem realmente era. Era um homem no auge dos 19 anos com 1,90m e o melhor jornalista da Europa, o único com quem as pessoas tinham coragem de falr o que pensavam. A pequena história de Joseph nos mostra que aprendemos com o tempo, finalmente perceberemos quem somos de verdade até porque com sete anos não sabemos quem somos.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Crônica

  
    Há um sol brilhando lá fora




  Durante todo o dia pensei, pensei e pensei. Minha mente estava bloqueada o tempo todo. Eu só conseguia pensar nos problemas, nos meus sonhos que foram frustrados, na falta que minha mãe me faz (hoje seria mais um aniversário dela), nas dores que eu estava sentindo ultimamente, na verdade, as preocupações me cegaram o dia todo. Me senti tomada por um cansaço que nunca havia sentido. Mas era um cansaço diferente desta vez. Eu simplesmente não queria sair de casa, queria ficar deitada pensando nos problemas, como se isso fosse ajudar a resolver alguma coisa. Mesmo sabendo que ficar deitada só faria com que o dia passasse mais devagar e com que a dor se tornasse mais intensa, era o que eu queria, ficar em casa sem ver ninguém, só eu e Deus.
  Não sei como encontrei forças, mas eu me levantei e fui pra escola, tive sorte por sair cedo. Peguei o ônibus lotado com pessoas fartas da mesma rotina, meninos com música no celular no último volume, o motorista estressado porque certamente já deveria ter dado umas 10 viagens. Olhando pela janela do ônibus não via nenhuma novidade, o mesmo de sempre, vendedores ambulantes ganhando seu pão de cada dia, pessoas de cara fechada, outras pensativas. O céu estava radiante, mas eu, não. Cheguei em casa e nada, não tinha nada pra que fizesse com que eu me sentisse feliz ou satisfeita. A minha mente continuava bloqueada, então resolvi dormir pra relaxar. Não arrumei a casa e fiquei deitada o dia inteiro. 
  Você não odeia se sentir assim? Triste e ter que sorrir. Ser incompreendida. Ser ignorada. Se sentir sozinha. Se sentir impotente e deixar com que a fraqueza tome conta de você.
  Nossa cabeça ferve querendo entender porque nos sentimos assim, mas tente caminhar, faça o impossível! Acorde de manhã, lave seu rosto, tome seu café e tenha f´é. Tudo dará certo. Agradeça a Deus pelo ar que respira. Sinta amor. Distribua
 carinho. Seja amigo. O tempo está passando e você tem que se ligar, sair dessa vida ou continuar? 
  Você é dono do seu próprio nariz! Você tem que saber o que quer da sua vida! Crie coragem! Ser forte! A vida não é para os fracos. E mesmo que um dia você esteja com vontade de ficar na cama, de ficar em casa sozinho, mesmo que um dia você se sinta ignorado e cheio de problemas, LEMBRE-SE: Há um sol brilhando lá fora! Ter problemas na vida é INEVITÁVEL, agora, ser derrotado por eles é OPCIONAL.





Kariny Martins, n° 19.
http://karinymartins.blogspot.com/
Professora, gostaria que a senhora olhasse o meu blog e desse sua opinião sobre alguns textos.
Agradecida! :)

Crônica

                                          Conversando com as estrelas

  Tudo começou quando perdi meus pais. Eu me senti como se estivesse no fundo do poço, meu coração gritava de dor e eu não sabia o que fazer; eu tinha um cachorro que era muito meu amigo e me dava muita força pra suportar todo aquele sofrimento. Mas eu sabia que o destino me reservava uma coisa muito boa.
   Um certo dia encontrei uma moça que já havia passado pela mesma situação que eu e ela me disse, que sempre que se sentia triste, conversava com as estrelas. E então ela me insentivou a fazer o mesmo. Os dias se passaram nós nos vimos outras vezes e eu disse a ela que havia feito o que ela me disse e não estava adiantando, a minha dor aumentava ainda mais e eu quase não suportava. Então ela me disse que eu continuasse insistindo e que mais cedo ou mais tarde eu iria superar toda essa angústia.
    Os dias se passaram... e toda aquela preocupação que ela tinha por mim foi mexendo muito comigo, e aí nós fomos nos conhecendo melhor e começamos a namorar. Ela era muito bonita e meiga, tinha um senso de humor, uma ternura, que me deixava completamente apaixonado. O meu coração foi aos poucos voltando a sorrir, a minha vida foi voltando a ter sentido e eu me sentia o homem mais feliz do mundo.
     Eu era veterinário e trabalhava num pet shop. Um certo dia Alice, minha namorada, me perguntou se ela podia ficar indo até minha casa para arrumá-lá, cozinhar para mim, eu gostei da idéia e resolvi aceitá-la. Saí do trabalho, fui para casa. Minha casa estava impecável. Comida feita, mas  logo depois ela foi embora e eu fui tomar um banho. quando cheguei no quarto e abri minha gaveta, ela havia roubado todo o dinheiro que eu tinha. Na mesma hora eu fui atrás dela para saber o por quê, mas ela havia fugido. Então eu me senti de novo no fundo do poço. Mas aí eu pensei: Pelo menos uma coisa ela me ensinou de bom que foi conversar con as estrelas, se eu consegui superar a morte dos meus pais que eram tudo na minha vida, por que eu não vou superar essa perda? E então fui eu mais uma vez andar por aquele jardim junto ao meu cachorro, me sentei naquelas folhas molhadas do sereno, conversei com as estrelas e pensei: Amanhã vou à luta mais uma vez e tocar a vida pra frente...Conversar com as estrelas é o melhor remédio para uma pessoa desamparada.


Aluna: Amanda Moraes
número do diário: 01

Crônica

"O silêncio do amor"


Olho pela Janela o luar. Estico o pescoço e olho para fora. 
Vejo os galhos das árvores a balançar com o vento a bater, ouço o gato a miar.
Olho para a lua e começo a recordar,
penso em quem amo, e choro ao lembrar,
Então enchugo as lágrimas, que escorrem pelo rosto.
Estou cansada, minha vista dói. Não suporto mais essa confusão.
Então encolho o pescoço, fecho a janela, olho para o quarto. O espelho no fundo revela-me, 
E vejo a refletir minha imagem.
Imagem essa de uma pessoa que ama, e sofre, e chora e crê no amor.
Deito-me então em minha cama e pego o celular.
Vejo as fotos de um dia feliz, ao lado de pessoas que amo.
Momentos que talvez não voltem mais.
então largo o celular e no silêncio do meu quarto,
fecho meus olhos, e o sono vem a me dominar.


Aluna: Thayana Villar
nº: 26

Gabriel da Silva Ferreira- Crônica Esportiva




A partir do dia 18 de setembro, a band transmitirá, com exclusividade e em alta definição, o Campeonato Brasileiro que acontecerá no estádio do Engenhão, com o jogo entre flamengo e botafogo. A equipe responsável por informar os amantes do esporte está formada. Luciano do Vale ficará a cargo da narração,Neto e Edmundo formarão a dupla de comentaristas. O
campeonato brasileiro, receberá nesta grande partida torcidas do flamengo e do botafogo, fazendo a festa no Engenhão, o público estimado é de 40 mil
 pessoas. A torcida do flamengo está ansiosa  para ver Ronaldinho Gaúcho dano um show de bola, mas a equipe do botafogo esta na expectativa de conquistar a vitoria, para subir na tabela do campeonato tentando assumir a primeira colocação. Os técnicos estão fazendo intensos treinamentos com 
as equipes para que tudo possa dar certo neste grande clássico, esse jogo é de grande importância para ambas as equipes.

Crônica

"Sentidos na Vida "
    Eu acordo pela manhã e já vejo o sol batendo em minha janela.olho para fora com um pouco de dificuldade por causa da luz do sol e vejo crianças indo para a escola, adultos indo trabalhar e todas as lojas se abrindo.
     Ouço vozes, buzinas, cachorros latindo descontrolados por verem pessoas passando em frente ao portão de seu dono. Sinto cheiros estranhos, como o rastro de lixo que o lixeiro deixou; mas também sinto cheiro bom, de pão acabando de sair do forno.
     O toque dos seres são sempre involuntários eles se esbarram e vão de um lado para o outro para frente e para trás como se fossem novelos de lã que o gato brinca,e que ninguém sabe onde  tudo começa.
Me sinto cansada de ver sempre essa mesma rotina todos os dias. Volto para o meu quarto; quando me olho no espelho do banheiro percebo que aquela correria era tudo um reflexo que se escondia dentro de mim.


Crônica por: Rafaella Luiz de Britto, nº:22.

Crônica.

“O doce abismo dos sonhos”

Mais um dia começa, e com ele todos os meus sonhos acumulados. Dores e desejos do ontem me fazem continuar a buscar minha essência. Fico a pensar e a não me deixar levar por coisas fúteis, mas todos estão sujeitos a isso. A sentir dor pra buscar a comodidade, a sentir tristezas para procurar a felicidade e a ter sonhos para realizá-los.
Nessa constante busca percebo que não estou sozinha, todas as pessoas ao meu redor são feitas de sonhos, e muitas das vezes, frustrações. Muitas pessoas se deixam levar pelo primeiro “não” e ficam pelo caminho. Por outro lado, existem pessoas que não deixam transparecer, carregam consigo um sorriso imenso, mas um abismo no olhar, profundo e assustador, e basta uma conversa que elas desmoronam e ainda existem outras pessoas, ah, essas que me inspiram que parece que nasceram pra lutar, que carregam consigo uma felicidade enorme, apesar dos obstáculos, das barreiras e muros. E, mesmo assim não deixam de sonhar, não deixam de querer bem, nem a si, nem o próximo.
Essas pessoas são dignas de admiração, e eu uma eterna discípula, pois, apesar de tudo não quero perder meu eu, minha essência e não quero ficar no primeiro muro, obstáculo, que chegar ao meu caminho. Não gosto de estar parada esperando que façam por mim, estou na constante buscar de coisas novas, e cada dia sou definida como uma coisa. Estar em constante mudança, não me incomoda, muito menos ser descrita como indescritível, mudar faz parte da vida. Já o comodismo? Ah, esse sim me incomoda!
Por isso, vá atrás dos seus sonhos, e não deixe pra amanhã o que pode ser realizado de imediato, a vida passa e com elas seus sonhos não se vão, mas saem do foco, das possibilidades de serem realizados e a dor continua, o pensamento de arrependimento magoa, transforma, faz doer... Faz mal sentir. 

Aluna: Isabelle Fischer
Número:14

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Crônica

                               Um passo para depreção




As pessoas andam com a vida muito corrida, muitas tarefas, trabalhos, lugares para ir coisas pra resolver e não tem tempo pra curti sua família amigos e a si próprio, nem reparam mais na beleza da sua cidade não curtem mais a casa e os seus animais, e poucos se relacionam com seus filhos. Tudo é feito rápido de mais, e quando vêem a vida já passou! E perderam boa parte da dela na correria do dia a dia, na rotina de sempre, todo dia a mesma coisa muito estresse e vairias coisas para fazer ao mesmo tempo, sem falar das dividas que virou uma nessecidade constante. Ninguem mais para pra bater um papo na rua com os amigos, sair com a familia então, rarámente, muitas vez os filhos passam mais tempo com a babá do que com o seus próprios pais. Parece que o tempo ta diminuindo e não dá para fazer tudo, então as coisas só vão acumulando. Chega um momento que não dá mais e o cérebro trava, e as pessoas ultimamente estão tendo mais problemas psicologicos, tendo surtos, essas doenças de hoje em dia, as que atingem a mente.
A mais conhecida é a depreção, é a que afeta a grande maioria, o problema do século XXI e isso só vai se agravando com o tempo, nossa rotina tem que mudar o mais rápido possível se não nossas mentes não vão aguentar.


Aluna: Estefânia Bandeira Furtado  Nº 10

Raissa - Crônica


Estava na escola, contado os minutos para tocar o sinal para poder encontrar com Larissa, uma amiga que ao me encontrar no recreio disse que havia um assunto importante para falar comigo, logo pensei que o que ela ia-me dizer era algo relacionada com a advertência que eu tinha levando, mas antes fosse, o assunto era muito mais grave do que eu pensava.
Ao entrar na rota escolar, escuto sair da boca de uma menina de 13 anos que tinha um relacionamento de dois anos que estava GRAVIDA, fiquei pasma sem saber como lidar com aquela situação, pensei em milhões de coisas.
Dizia ela que não sabia como contar para a mãe e que além de tudo também não sabia se o namorado iria assumir a criança.
Fui pensando pelo caminho inteiro o que se passava pela cabeça daquela menina, que havia pouco tempo parado de brincar de boneca, fiquei muito chocada com aquela situação.
O ano logo termina e Larissa continua a espera de seu primeiro filho, não nos vimos mais. Após um ano, descubro que o pai da criança assumiu o filho e que aquela criança veio alegrar a família deles, Larissa pelo o que eu saiba completou 15 anos e sua festa foi algo muito diferente, na verdade em vez de uma festa eram duas festas em uma só. O filho dela completou um ano no mesmo dia em que ela. Minha amiga ainda teve sua festa de debutante com tudo o que uma menina de quinze anos poderia ter!



Raissa Magna nº23

Crônica

                               “Força Ricardo Gomes.


Uma coisa que é de se observar é que todos os brasileiros são unidos. Unidos em ajudar. Um exemplo disso é a internação do técnico do Vasco, Ricardo Gomes. Durante o jogo entre Vasco e Flamengo (28/08/11), este sofreu um AVC. E por ser um famoso técnico, recebeu solidariedade dos demais. Fãs, amigos e desconhecidos juntos por uma única causa: dar força de recuperação ao técnico. Faixas, visitas, homenagens, foram feitos em ajuda. Daí vem a surpresa: o técnico começa a responder aos tratamentos. Dá o primeiro sorriso, meche-se pela primeira vez. Será mesmo que a união dos brasileiros deu força ao Ricardo? Sem dúvidas que sim. Deram motivação ao técnico de continuar. Não é como dizem: “A união faz a força?” 

Crônica jornalistica, feita por Catiane Morgado nº6

domingo, 11 de setembro de 2011

Caroline dos Santos Dias - Crônica

                           Racismo
É  meio-dia, as aulas do dia acabaram. O sol está muito quente e o calor insuportável. Quero ir logo para casa, tomar um banho gelado. Faço sinal para o primeiro ônibus que passa. A roleta é na frente, passo por ela já procurando lugares vazios para me sentar. Só há três. Um lugar estava no lado direito do ônibus, onde o sol forte entra pela janela. Há também dois lugares no lado esquerdo, onde há sombra. Porém um desses tem sua metade ocupada por um obeso sentado à janela, só caberia metade de mim se eu sentasse ali. Então resolvo me sentar ao lado de uma menininha. Estou estressada por causa do calor, só penso em chegar à casa.
Duas paradas depois, entra e passa pela roleta uma senhora negra, usa roupas remendadas e sapatos gastos. Parece exausta, pelo calor ou pela vida. Ela também logo procura lugares vazios. Olha para o lugar ao lado do obeso, e deduz que só caberia metade dela naquele espaço. Resolve sentar-se no banco afetado pelo sol. Pede licença à uma jovem e senta-se perto da janela. Eu percebo algo que ninguém mais percebe. A jovem não gostou quando a senhora esbarrou nela. A jovem limpa o braço, como se houvesse esbarrado em um muro sujo. Faz o rosto franzir, expressão de nojo. A jovem está incomodada com a proximidade da senhora negra e humilde. A jovem passa o olhar pelo ônibus a procura de outro lugar vazio. Percebe que só há lugar ao lado do obeso, e só caberia metade dela naquele lugar. Mesmo assim, ela se levanta. Está muito bem vestida. Senta-se ao lado do obeso. Uma de suas pernas fica para fora do banco. É evidente o desconforto. Mas ela parece mais confortável ali do que ao lado da negra. Meu olhar vai em direção da senhora humilde, que olha para a jovem percebendo o racismo da mesma. De repente a senhora se estica e cutuca o braço da jovem, que se assusta. A senhora entrega cinquenta reais à jovem e diz que ela deixou cair quando ela se levantara do seu lado. A jovem pega o dinheiro, mas não agradece. Vira para a frente. A senhora se acomoda no banco. Fico absorta em meus pensamentos. Sinto raiva e desprezo pela jovem. Percebo que o racismo ainda existe. E é ridiculo. Como isso pode acontecer? A senhora negra e mal vestida é muito mais nobre do que a jovem branca e bem vestida.