Eu acordo pela manhã e já vejo o sol batendo em minha janela.olho para fora com um pouco de dificuldade por causa da luz do sol e vejo crianças indo para a escola, adultos indo trabalhar e todas as lojas se abrindo.
Ouço vozes, buzinas, cachorros latindo descontrolados por verem pessoas passando em frente ao portão de seu dono. Sinto cheiros estranhos, como o rastro de lixo que o lixeiro deixou; mas também sinto cheiro bom, de pão acabando de sair do forno.
O toque dos seres são sempre involuntários eles se esbarram e vão de um lado para o outro para frente e para trás como se fossem novelos de lã que o gato brinca,e que ninguém sabe onde tudo começa.
Me sinto cansada de ver sempre essa mesma rotina todos os dias. Volto para o meu quarto; quando me olho no espelho do banheiro percebo que aquela correria era tudo um reflexo que se escondia dentro de mim.
Crônica por: Rafaella Luiz de Britto, nº:22.
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