quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Tipos diferentes de grupos contraculturistas (PARA QUEM VAI SE VESTIR)

ROCK é um termo abrangente que define o gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. Suas raízes se encontram no rock and roll e no rockabilly que emergiu e se definiu nos Estados Unidos no final dos anos 40 e início dos 50, que evoluiu do blues, da música country,  e entre outras influências musicais que ainda incluem o folk, o jazz e a música clássica.
No final das década de 1960 e início dos anos setenta, o rock desenvolveu diferentes subgêneros. Quando foi misturado com a folk music ou com o blues ou com o jazz, nasceram o folk rock, o blues-rock e o jazz-rock respectivamente. Na década de 1970, o rock incorporou influências de gêneros como a soul music, o funk e de diversos ritmos de países latino-americanos. Ainda naquela década, o rock gerou uma série de outros subgêneros, tais como o soft rock, o glam rock, o heavy metal, o hard rock, o rock progressivo e o punk rock. Já nos anos oitenta, os subgêneros que surgiram foram a New Wave, o punk hardcore e rock alternativo. E na década de 1990, os sub-gêneros criados foram o grunge, o britpop, o indie rock e o nu metal.
(Felipe)

O som do rock muitas vezes gira em torno da guitarra elétrica ou do violão e utiliza um forte backbeat (contratempo) estabelecido pelo ritmo do baixo elétrico, da bateria, do teclado, e outros instrumentos como órgão, piano, ou, desde a década de 1970, sintetizadores digitais. Junto com a guitarra ou teclado, o saxofone e a gaita, são por vezes utilizados como instrumentos solo. Em sua "forma pura", o rock "tem três acordes, um forte e insistente contratempo e uma melodia cativante".[1]
A maioria dos grupos de rock são constituídos por um vocalista, um guitarrista, um baixista e um baterista, formando um quarteto. Alguns grupos omitem uma ou mais destas funções e/ou utilizam um vocalista que toca um instrumento enquanto canta, às vezes formando um trio ou duo; outros ainda adicionam outros músicos, como um ou dois guitarristas e/ou tecladista. Mais raramente, os grupos também utilizam saxofonistas ou trompetistas e até instrumentos como violinos com cordas ou cellos.
(Estefânia)



Os HIPPIEs eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60. Adotavam um modo de vida comunitário ou estilo de vida nômade, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana. Eles enxergavam o paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais tradicionais como parte de um establishment único, e que não tinha legitimidade.
O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra, ex: Harry "The Hipster" Gibson. Em 6 de setembro de 1965, o termo hippie foi utilizado pela primeira vez, em um jornal de São Francisco, um artigo do jornalista Michael Smith.
Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores tradicionais. Esses movimentos de contestação iniciaram-se nos EUA. Os hippies defendiam o amor livre e a não violência.
 Como grupo, os hippies tendem a usar cabelos e barbas mais compridos do que o considerado "elegante". Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por os acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem "coisa de mulher".
Foi quando a peça musical Hair saiu do circuito chamado off-Broadway para um grande teatro da Broadway em 1968, que a contracultura hippie já estava se diversificando e saindo dos centros urbanos tradicionais.
Os Hippies não pararam de fazer protestos contra a Guerra do Vietnã, cujo propósito era acabar com a guerra, a maioria eram soldados que voltaram depois de ter contato com os Indianos, que a partir desse contato, eles se inspiraram na religião e no jeito de viver para protestarem. Seu principal símbolo era o Mandala.
Abaixo estão algumas gírias bastante conhecidas pelos hippies:
* Arquibaldo - Torcedor de arquibancada
* Barra - Difícil
* Bicho - Amigo
* Bicho Grilo - Alguem Mal vestido
* Bichogrilês - Idioma dos Hippies
* Biônico - Político nomeado pelo governo
* Bode - Confusão
* Capanga - Bolsa
* Chacrinha - Conversa sem objetivos
* Dar o cano - quebrar compromissos
* Eu "tô" que "tô" que nem "tô" de tanto que "tô" - Eu Estou bem
* Fazer a cabeça - Conquistar
* Geraldino - Torcedor de geral
* Goiaba - Bobo
* Jóia - Tudo bem
* Podes crer - Acredite
* Repeteco - Repetição
Outras características associadas aos hippies
* Roupas de cores brilhantes, e alguns estilos incomuns, (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana)
* Predileção por certos estilos de música, como rock psicodélico Grateful Dead, Jefferson Airplane, Janis Joplin e soft rock como Sonny & Cher; ou mais recentemente Phish, String Cheese Incident, the Black Crowes, ou a "trance music" de Goa;
* Às vezes tocar músicas nas casas de amigos ou em festas ao ar livre como na famosa "Human Be-In" de San Francisco, ou no Festival de Woodstock em 1969. Atualmente, há o chamado Burning Man Festival (veja link no final);
* Amor livre (veja também: revolução sexual). É curioso notar que muitos hippies, porém, não toleravam as relações sexuais ou amorosas entre homens, apenas entre mulheres;
* Vida em comunidades onde todos os ditames do capitalismo são deixados de lado. Por exemplo, todos os moradores exercem uma função dentro da comunidade, as decisões são tomadas em conjunto, normalmente é praticada a agricultura de subsistência e o comércio entre os moradores é realizado através da troca. Existem comunidades hippies espalhadas no mundo inteiro;
 * O incenso e meditação são parte integrante da cultura hippie pelo seu caráter simbólico e quase religiosos;
* Uso de drogas como marijuana (maconha), haxixe, e alucinógenos como o LSD e psilocibina (alcalóide extraído de um cogumelo). Porém muitos consideravam o cigarro feito de tabaco como prejudicial à saúde. O uso da maconha era exaltado mais por sua natureza iconoclasta e ilícita, do que por seus efeitos psico-farmacêuticos;
 * Quanto à participação política, mostravam pouco interesse. Eram adeptos do pacifismo e, contrários à guerra do Vietnã, participaram de algumas manifestações anti-guerra dos anos 60, não todas, como se acredita. Ir contra qualquer tipo de manifestação política também faz parte da cultura hippie, que privilegia muito mais o bem estar da alma e do indivíduo.
Por volta de 1970, muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal, porém muito pouco da sua essência. A grande imprensa perdeu seu interesse na subcultura hippie como tal, apesar de muitos hippies terem continuado a manter uma profunda ligação com a mesma. Como os hippies tenderam a evitar publicidade após a era do Verão do Amor e de Woodstock, surgiu um mito popular de que o movimento hippie não mais existia. De fato, ele continuou a existir em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas, ou às vezes nos interstícios da economia global. Ainda hoje, muitos se encontram em festivais e encontros para celebrar a vida e o amor, como no Peace Fest.

GÓTICO é mais que um rótulo ou conceito, é ao mesmo tempo um estilo de vida e uma filosofia que tem suas raízes no  passado e no presente.
Referencias históricas das tribos de bárbaros na Europa  neste comentário específico refiro-me a o que é ser gótico, gótico é uma subcultura. Começou nos anos 70  na Europa e nos Estados Unidos, e aqui  no Brasil em 1980.
(Flores)

A cultura era composta de indivíduos de posturas incomuns com uma insaciável curiosidade pela cultura, intelectuais e socialmente pouco aceitos na  expressão de  sua arte e de si mesmos, demonstrando assim seu desencanto do mesmismo da sociedade moderna.
Os góticos sempre foram voltados aos movimentos musicais, literários e arquitetônicos, possuidores de um humor um tanto incompreendido, sendo assim difamados como depressivos  pois eles acham beleza e graça até nas coisas que, para uma sociedade comum, seriam  tétricas, ele vêem como belo e artístico . Os góticos são  um tanto  gauche.

(Caat)

 Drogas
As drogas mais usadas dentro do movimento são o álcool e tabaco, na verdade a maioria repudia as drogas.
Góticos também levam erroneamente a fama de que  todos bebem muito e se drogam
(Caat)
Os cemitérios são uma das muitas opções -- outras incluem parques, áreas de acampamento,  jardins, estacionamentos, ruas ou praias desertas, etc.
Os Cemitérios são  lugares quietos, ideais  para  introspecção e reflexão.
Coloca-os  em contato com sua própria mortalidade.
Ficam longe de TV, computadores, tensões do dia a dia , responsabilidade, superficialidade e as coisas sem importâncias que invadem nossas vidas.
Um cemitério promove um nível de introspecção e reflexão que  muitos outros lugares não poderiam
Os cemitérios são bonitos, e de atmosfera misteriosa.
 As esculturas, mausoléus, locais sombrios são elaborados, freqüentemente ornamentados. Eles são como um museu gótico, um lugar favorito para obter retratos artísticos.
  
(Flores)


 Os góticos  representam exteriormente os pensamentos que moram atrás da mente de todo mundo.
Os góticos tendem a expressar  seus sentimentos sobre morte um pouco mais abrangente  que o resto do mundo, o gótico representa aceitação do inevitável
 Isso não significa que góticos possuem obsessão pela morte
O gótico está reconhecendo o equilíbrio de escuridão e luz, vida e morte e sem medo de coisa alguma
Muitas  pessoas acham que são pessoas perturbadas ou tétricas, o que também não é verdade. 
(Caat)


O PUNK como movimento social

A partir do fim da década de 1970 o conceito de cultura punk adquiriu novo sentido com a expressão Movimento Punk, que passou a ser usada para definir sua transformação em tribo urbana, substituindo uma concepção abrangente e pouco definida da atitude individual e fundamentalmente cultural pelo conceito de movimento social propriamente dito: a aceitação pelo indivíduo de uma ideologia, comportamento e postura supostos comum a todos membros do movimento punk ou da ramificação/submovimento que ele pertence. O movimento punk é uma forma mais ou menos organizada e unificada, com o intuito de alcançar objetivos —seja a revolução política, almejada de forma diferente pelos vários subgrupos do movimento, seja a preservação e resistência da tradição punk, como forma cultural deliberadamente marginal e alternativa à cultura tradicional vigente na sociedade ou como manifestação de segregação e auto-afirmação por gangues de rua. A cultura punk, segundo esta definição, pode então ser entendida como costumes, tradições e ideologias de uma organização ou grupo social. Apesar de atualmente o conceito movimento punk ser a interpretação mais popular de cultura punk, nem todos indivíduos ligados a esta cultura são membros de um grupo ou movimento. Um grande número de punks definem o termo punk como uma manifestação fundamentalmente cultural e ideologicamente independente, cujo o aspecto revolucionário se baseia na subversão não-coerciva dos costumes do dia-a-dia sem no entanto se apegar a um objetivo preciso ou a um desejo de aceitação por um grupo de pessoas, representando uma postura distinta do caráter politicamente organizado e definido do movimento punk e de seu respectivo interesse na preservação da tradição punk em sua forma original ou considerada adequada. Esta diferença de postura entre o movimento punk e outros adeptos da cultura é responsável por constantes conflitos e discussões, violentos ou não, que ocorrem em encontros destes indivíduos em ruas e festivais, ou através de meios de comunicação alternativos como revistas, fanzines e fóruns. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_punk                                                                        

Estilo PUNK
O estilo punk surgiu em 1975 como mais uma manifestação juvenil semelhante aos da década de 50 e 60: o objetivo do movimento era a afirmação de um estilo, sem envolver com questões éticas, políticas ou sociais. O estilo musical punk rock surgiu nos Estados Unidos com a banda The Ramones, que se baseou no rock and roll, com músicas simples e curtas, no máximo com três ou quatro acordes. 
Na Inglaterra, o espírito renovador do punk rock se mesclou a uma situação de tédio cultural e decadência social, provocando o surgimento do punk propriamente dito, com estilo visual grosseiro, humor ácido, sarcasmo, agressividade e pessimismo.
 Atualmente, o conceito de punk é um pouco diferente do punk “clássico”. De fato, entre os membros da tribo não existe agressividade e pessimismo, características atribuídas às tribos surgidas Inglaterra.
Os punks geralmente usam calças jeans justas, rasgadas, jaquetas de couro, coturnos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano ou cabelo um pouco comprido. A moda punk contrasta com a moda vigente e sempre apresenta elementos contestadores aos valores aceitos pela sociedade. Entre as características ideológicas podemos citar o anti-nazismo, o amor livre, a liberdade individual, o autodidatismo e o cosmopolismo.


RS: briga entre neonazistas, SKINHEADs e punks deixa ferido grave
06 de agosto de 2011 12h26 atualizado em 09 de agosto de 2011 às 15h04

Um dos envolvidos na briga, que foi atingido com cadeiradas e garrafadas, prestou depoimento à polícia e afirmou que a briga não foi ideológica

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Uma briga de bar envolvendo neonazistas, punks e skinheads terminou com ao menos oito feridos em Porto Alegre (RS). A confusão começou por volta das 7h deste sábado no Terraço Garibaldi, localizado na avenida Venâncio Aires, bairro Cidade Baixa. Conforme o delegado Paulo César Jardim, um dos feridos é negro e não tinha relação com a briga. Ele foi esfaqueado na barriga e encaminhado em estado grave para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) da capital gaúcha.
"Ele estava no lugar errado, na hora errada. Sabemos que esses grupos odeiam negros, homossexuais e judeus", relatou o delegado, que não descartou que o ataque tenha sido por discriminação. A confusão começou depois que uma adolescente punk foi provocada por um skinhead no interior do bar. Os grupos começaram a discutir e partiram para a agressão com pedras, garrafas, cadeiras e facas.
"Eu levei cadeirada na cabeça, o dono do bar chamou a polícia e acabei preso. Era cadeira voando e garrafas quebrando. Foi violento?", ironizou um dos envolvidos, que não quis se identificar. "Fui comprar mais cerveja e fiquei olhando eles jogando sinuca. Quando eu vi, começou a confusão. Eu fiquei recuado e acabei apanhando, não lembro de mais nada", contou Adalberto Oliveira, um dos clientes do estabelecimento.
Para o delegado Paulo Jardim, que investiga a atuação desses grupos no Rio Grande do Sul há dez anos, a briga não foi ideológica, mas uma investigação detalhada será feita a partir da semana que vem. "Eles frequentam os mesmos lugares e convivem até certo ponto, mas se odeiam. Eu conheço alguns deles, conheço seus históricos", ressaltou.
Prestaram depoimento à polícia gaúcha três punks, dois skinheads e um neonazista. Os demais envolvidos na pancadaria estavam recebendo atendimento no HPS e devem depôr ainda neste sábado. As armas foram recolhidas e todos farão exames no Instituto Médico Legal (IML).
Histórico de agressões e apologia
Em 2010, um grupo de defesa dos direitos dos travestis no Rio Grande do Sul recebeu ameaças por telefone de um suposto neonazista, que disse preparar uma ação na 14ª Parada Livre. Em edição anterior do evento, cartazes que pregavam a morte de homossexuais foram afixados no bairro Bom Fim, onde ocorre a passeata.
Em novembro do mesmo ano, policiais civis apreenderam material de apologia ao nazismo em uma residência no centro de Porto Alegre. Foram recolhidos fotografias, CDs, camisetas, distintivos, facas, uma soqueira e um laptop, mas ninguém foi preso. Em 2009, apreensões semelhantes ocorreram em Cachoeirinha, Viamão, Porto Alegre e duas cidades da serra gaúcha.
Na ocasião, o delegado Paulo César Jardim disse que um grupo se preparava para realizar ataques a sinagogas e homossexuais. Ele disse que todos os integrantes foram identificados. O movimento dos neonazistas no Brasil tem como fundamento a segregação e discriminação de raças tidas por eles como inferiores.
SKINHEAD (em inglês: Cabeça raspada) é uma subcultura originária dos jovens da classe operária no Reino Unido no final dos anos 60, e mais tarde espalhada para o resto do mundo. Chamados desta forma devido ao corte de cabelo, os primeiros skinheads se originaram dos mods britânicos, e foram fortemente influenciados pelos rude boys jamaicanos que imigraram para a Inglaterra nessa época, em termos de moda, música e estilo de vida.[1]
A subcultura skinhead era originalmente baseada nestes elementos, e não na política nem em questões raciais. No final dos anos 70, entretanto, a raça e a política viraram fatores determinantes, gerando divergências e divisões entre os skinheads. O espectro político dentro da cena skinhead abrange da extrema-direita a extrema-esquerda, apesar de que muitos skinheads sejam apolíticos.
A moda skinhead apresenta um estilo particular de se vestir (que costuma incluir botas e/ou suspensórios), o culto à virilidade, ao futebol e ao hábito de beber cerveja. A cultura skinhead é também ligada à música, especialmente ska, skinhead reggae e streetpunk/oi!, mas também punk rock e hardcore punk.

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